Oxyelite – Minha experiência

“Nanna, o que é isso?” – Oxyelite é um termogênico. E termogênico, é um composto que acelera seu metabolismo, te fazendo emagrecer. Basicamente isso.

Não acho que eu estava gorda na época, realmente gorda.. Mas né? Uns quilinhos a menos me deixariam mais feliz.

é dele que estamos falando

Após pesquisar bastante, comprei o Oxyelite. Sabia da possibilidade de ter que lidar com efeitos colaterais, como insônia, falta de apetite e sede constante. Mas né? A gente nunca acha que vai nos fazer mal. Eu estava, na verdade, MUITO animada com tudo aquilo, treinava musculação e spinning com uma motivação que à tempos não sentia.

Comecei a tomar a parada. Nos primeiros 3 dias, apenas uma cápsula em jejum, para o corpo acostumar. Não deu outra! Minha fome havia desaparecido, o que foi ótimo, pois eu conseguia comer apenas o necessário para ter energia. Na faculdade, ficava extremamente alerta em todas as aulas, até mesmo um pouco inquieta, eu confesso, porém muito produtiva e bem humorada. Na academia eu estava imbatível. Minha performance melhorou visivelmente. Eu estava adorando!

3 dias depois, aumentei a dose para duas cápsulas diárias, uma em jejum, outra no meio da tarde, como mandava o figurino. Foi aí que comecei a sentir a coisa ficar um pouco mais, digamos, intensa. Minha inquietação começou a me incomodar, e comecei a sentir enjôo apenas como o cheiro de qualquer comida. Almoçava uma fruta, e já estava de bom tamaho. A fraqueza começou a dar as caras. Ficava trêmula durante a manhã, por hipoglicemia, talvez. A única parte que – ainda – não estava afetada era meu humor e meu desempenho na academia. Minhas roupas já estavam um pouco mais largas.

Na outra semana a coisa começou a desandar. Eu estava ansiosa, trêmula, nauseada, pressão baixa. Comia apenas frutas e líquidos. Mas isso não era a pior parte… O que REALMENTE me prejudicou foi aquilo que, até então, estava intocado: o meu humor.
Eu nunca havia me sentido tão insegura. Tive uma entevista de emprego nessa época, em São Paulo, algo que normalmente me deixaria super feliz e empolgada, pois quem me conhece sabe que me dou bem na lábia. Sou uma pessoa segura por natureza. Mas não dessa vez… Chorei a manhã inteira, sem motivo. Alegava medo de não ser contratada. Cara, ainda bem que meus amigos me deram forças, porque olha, foi foda. Foi foda a ponto de eu ligar chorando pra um amigo durante a viagem de ônibus, fazendo o pessoal inteiro prestar atenção nas minhas lágrimas. No final eu cheguei bem em São Paulo, fiz a entrevista, mas acabei não sendo contratada por morar em Campinas, talvez.

nanna em um ataque de fúria

Essa semana foi horrível. Todos os dias eu chorava, cada dia por um motivo. Eu estava ansiosa, compulsiva, incontrolável. Certo dia eu saí da minha casa sem falar nada para a minha amiga que mora comigo, fui para a faculdade, sentei na praça de alimentação e fiquei lá, chorando. Num impulso, comprei uma bomba de chocolate e um refrigerante, coloquei numa sacola e parti para o ponto de ônibus. E lá estava eu, levando apenas doces e a roupa do corpo para Limeira, na casa dos meus pais. Não lembro o que aleguei na época.

Foi aí que a consciência falou mais alto. Eu não podia mais ficar daquele jeito! Comi a bomba de chocolate com a larica de mil crianças africanas, e assim, decidi parar com o Oxyelite.

Hoje não estou mais treinando, voltei à vida sedentária (por enquanto), e até penso em voltar com o Oxy… mas cara, juro que ficarei apenas em 1 cápsula por dia.

No geral, é um bom termogênico. Mas é preciso estar preparado para os possíveis efeitos colaterais. Recomendo, e recomendo também uma grande dose de CAUTELA, porque termogênico não é brinquedo.

 

 

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Sorteio – VIPS para a Tiger Robocop (04/02)!

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FAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAALA GALERA!

Hoje estou aqui pra falar um pouco sobre o BAILE DE MÁSCARAS que vai rolar na Tiger Robocop 90, nesse sábado (04/02).

Será uma espécie de ‘esquenta’ para o carnaval, que tá cada vez mais perto. Vai rolar o melhor da música dos anos 90, dance music, aqueles axés que eu sei que vocês sabem os passinhos, e muito mais. E claro, o melhor do rock ‘n roll, pop, e outros ritmos que farão você chacoalhar (é assim que escreve?) o esqueleto! Gente, tem até pole dance nessa balada!

VOCÊ PODE GANHAR UM VIP! SIIIIIIIIM!

Vou sortear 2 VIPS (cada um com +1 acompanhante) através do twitter.

É muito simples.

É só tuitar a frase: ” Eu sigo @TigerRobocop90 e @nannaminetto e quero um VIP para o Baile de Máscaras! http://kingo.to/YW0 ” que você já está concorrendo!

O sorteio será realizado amanhã, na sexta feira!
DJs residentes: @romani83, @joaopedroramos e @metamurphy

DJ convidado: Mauô Tumkus, o @foimauo. Blogueiro, ex-integrante do blog Suspensa, e atualmente no blog Mauôe. O Mauô promete mandar muito rock and roll nas pick-ups da Tiger pra levantar o astral dos roqueiros, sem perder o clima carnavalesco da festa.

Como chegar na Tiger:

4 de fevereiro – Sábado – 23h30

Rua 13 de maio, 444 – Bela Vista

Beijinhos gente!

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Top 10 comidas que não deveriam existir

Não sou uma pessoa com muitas restrições alimentares. Sempre fui aquela pessoa da turma conhecida por comer um pouco de tudo, comer o que muita gente não come. Até hoje sofro bullying por curtir sucos exóticos (como o meu incompreendido suco de couve com limão, tão delicioso, tão amado, tão odiado).

Mas hoje quero mostrar para você, alegre leitor, quais são as comidas que me tiram do sério. Não que eu simplesmente não goste…. Eu odeio. Odeio cada uma das comidas que citarei, e direi o porquê.

10 – Algodão Doce

“Ah, Nanna, mas algodão doce é uma coisa tão ~~feliz~~…” – Algodões doces não propagam a felicidade, caros amigos. Duvido que aqueles caras com fantasia de Mickey na praia estão – realmente – felizes com sua situação. Acho que a vergonha de vender um doce tão ruim é TANTA que a única saída é se esconder dentro de um casulo de pelúcia encardida. Ninguém gosta de algodão doce. Toda criança que compra, compra porque é colorido. Dá uma mordida, enjoa e joga fora. E se você, crescidinho, diz que gosta de algodão doce, é por pura nostalgia. NINGUÉM gosta de algodão doce. Nem esse simpático senhor da foto.

9 – Bolacha (biscoito é o caramba) Maizena

Outra coisa que ninguém gosta. A prova disso é que 99% das pessoas que compram essa bolacha, é para usa-la como ingrediente para uma receita. Ela sempre acaba triturada e misturada em alguma meleca para dar liga, e acabar sua vida útil como uma mera massa de torta. O fabricante devia vender a bolacha já triturada, pouparia muito esforço das pobres donas de casa que batem com o martelinho de carne na embalagem. O outro 1% de gente que compra essa bolacha, é pela sua curiosa função como petisco ‘espanta-visita’. Funciona melhor ainda quando servido junto com suco em pó sabor goiaba, sem gelo.

8 – Panetone

“Mas Naaaaaaanna, é um clássico! É o símbolo do natal! D:” – Foda-se. Eu não gosto. Não gosto de comer um negócio que não sabe se é pão, se é bolo, se cospe, ou se engole. Não gosto do cheiro. Não gosto do sabor. Não gosto de morder uma coisa e ela se desfazer em farelos. Não gosto dessas paradas cristalizadas no meio. Não gosto. NÃO GOSTO. Não gosto nem do Chocottone. Nem do trufado. Não gosto.

7 – Chuchu

Outro alimento que não tem como gostar. Chuchu é o 4º estado da água. Sem sabor, sem cheiro… E devido à sua tonalidade de verde-náusea, nem mesmo decorativo o chuchu pode ser. E por que RAIOS chuchu virou apelido carinhoso? Verde-náusea, espinhudo, sem graça e aguado. Puta carinho, vish. Se chuchu fosse xuxu, seria pelo menos engraçadinho. Mas nem pra isso, né senhor chuchu?

Exatamente, senhor Wesley.

6 –  Pé de galinha

Ta aí um dos maiores mistérios da humanidade. Com tanta parte boa do frango, por que comer logo O PÉ DO BICHO? Não tem carne, não é bonito, não tem vitaminas raras e essenciais para a saúde da vesícula biliar. Não tem nada. É só um pé. Osso, cartilagem e unhas. Uma vez fui obrigada por um ex namorado a degustar dessa iguaria, ~só de zuera~. Deu nisso aqui.

5 – Uva passa

Uvas são umas das frutas mais deliciosas, bonitas e sensuais que existem. Aí vem um desocupado, pega um punhado e RESSECA as coitadinhas. Vira essa coisa mucha, marrom, borrachuda e de gosto péssimo. Como se já não bastasse, vem outro desocupado e joga no meio de comidas normais, de uma forma que você as encontre de surpresa. Tipo azeitona. Mas uvas passas são as azeitonas do mal.

4 – Carne de soja

Não adianta, sojas nunca serão carnes. NUNCA SERÃO. JAMAIS SERÃO. O negócio não tem gosto nem de carne, nem de soja. Dá um trabalho danado pra fazer. Não tem variedade. Não dá pra fazer picanha de soja, linguiça de soja, contra filé mal passado de soja. É sempre essa coisa parecida com pedrinhas que você pode, no máximo, refogar com legumes. Pra fechar o pacote, só mesmo ‘temperando’ com uvas passas. Ou chuchu.

3 – Olho de sogra

Tão agradável quanto o verdadeiro globo ocular da mãe do seu cônjuge observando cada um de seus movimentos. É o docinho mais tosco da mesa de aniversário. É o que dá diarreia. É o doce que sua mãe só encomenda porque aquela sua tia gorda com prisão de ventre curte. Sempre sobra. É o doce ao qual as crianças se referem quando pedem: “coloca dois de cada, menos desse aqui”. É tipo a minha vida amorosa

2 – Manjar de côco

É domingo. A mesa do almoço de família está cheia de delícias, você está radiante. Sua avó, consciente da sua felicidade, decide criar uma expectativa em você. “Tá gostando do almoço? É porque você não viu a sobremesa que eu fiz…” – Aí você imagina de tudo. Rios de chocolate, universos de sorvete, mousses maravilhosos… Ou até tudo isso junto. Mas, eis que chega a hora da verdade: era manjar de côco com calda de ameixa seca. Decepção e lágrimas tomam conta do âmago do seu ser, mas você as esconde, e com um sorriso no rosto, diz: “Poxa vó.. legal.” Perdi a conta de quantas vezes isso me aconteceu. Acho que peguei raiva desse doce não pelo sabor, mas pelo sentimento de decepção a cada vez que eu o via.

1 – Ameixa seca

O primeiro lugar não poderia ser diferente, já que ele esteve presente nas últimas duas anteriores. Odeio ameixa seca na mesma intensidade que odeio ter o braço decepado por uma lixa de unha. É feia, dá diarreia, fede, é ruim e estraga as comidas. Diferente da uva passa, que fica sempre escondidinha, a ameixa seca sempre está destacada, sempre usada como decoração. É como se ela gritasse “Eu venci. Estou aqui. Você não vai comer esse prato porque eu não vou deixar! TEAM AMEIXA GO GO GO”. A semente dessa ameixa parece uma barata. Nada que contenha algum elemento que se pareça com uma barata pode ser bom.

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Quero ser Ofélia

Afirmar que ser mulher não é fácil é o clichê mais clichê que eu poderia citar nesse texto. É extremamente desnecessário citar menstruação, gravidez, queima de sutiãs e nossos direitos conquistados.Até porque difícil MESMO é ser mulher bem resolvida.

Minha tia avó (vou chamá-la de Tia Ofélia) é uma senhorinha muito bem resolvida e à frente do seu tempo. Do alto de seus 70 e poucos anos, hoje aposentada, Tia Ofélia tem orgulho em me contar sobre a época em que estudou na UNESP (Universidade Estadual de SP), morou em república, fez Geografia, curtiu a vida. Lecionou em colégios de renome por muito tempo, virando referência no setor acadêmico. Casou-se aos 30 e poucos anos com um homem com uma trajetória parecida. Carreira consolidada, juventude PLENA durante a década mais conturbada da história do país (o que lhe rendeu uma puta experiência de vida, muita história pra contar), e um amor para arrematar a história. Digna de admiração, não é? Não para a “galera” da idade dela. Minha avó, por exemplo, usa a Tia Ofélia como exemplo para o que eu devo ter medo de me transformar. “20 anos e não está nem namorando? Cuidado heim.. Vai ficar igual à sua tia Ofélia, que só pensava em estudar e acabou se casando com um homem meio louco aos 30 anos de idade!”. Mal sabe a minha avó que é exatamente igual à ela que eu gostaria de ser. Fico aqui imaginando… Se ela sofre preconceito nos dias de hoje por ter sido essa super mulher que ela foi, imagina nos anos 60?

Mulheres de atitude SEMPRE são taxadas de várias coisas. De putas, de lésbicas, de masculinizadas. Legal é casar-se aos 20 anos e viver os melhores anos da vida cozinhando feijão e passando as cuecas do marido? Legal é passar vontade de viajar, de conhecer, de conquistar?

A Ofélia de hoje em dia mudou de figura, já que, atualmente, mulheres na universidade existem na mesma proporção do que os homens. A nova Ofélia é a mulher bem resolvida, a mulher que se assume, que bebe cerveja e fala palavrão, que sustenta um bate papo sobre quaisquer assunto na mesa do bar. E se essa Ofélia tiver uma boa auto estima, ainda por cima? Cara, aí ferrou de vez. Proibiram o amor próprio e eu não fiquei sabendo?

Se a menina choraminga pelos cantos dizendo que tá gorda, que tá feia: todos dão as mãos, o céu se abre, uma luz bate em seus cabelos, surge um arco íris e todos a amam instantaneamente. Porque né, coitadinha, ela se acha feia. E isso é bonito. Agora, se a menina se assume como sendo bonita, gostosa, valoriza cada ponto forte à ponto dos fracos passarem despercebidos, ainda por cima é inteligente e divertida: a coitada é massacrada de comentários. “Credo, ela se acha” – Mesmo que ela seja humilde – “Nossa, ela nem é tudo isso!” -Mesmo que ela seja, realmente, maravilhosa “Certeza que é lésbica” – Mesmo que ela seja hiper feminina – “Sua biscate” – Mesmo que ela nunca tenha sido vista fazendo vulgaridades por aí.

Não é fácil ser Ofélia. As Amélias ainda são melhor vistas pela sociedade. Tem até a musiquinha que não me deixa mentir. Grudenta e ultrapassada. Só não digo que as Ofélias merecem uma música também porque eu acho serenata uma ameliazisse sem tamanho.

Música de Ofélia é o som do celular tocando seguido pela voz das amigas chamando pra ir ao bar beber cerveja. E para rir das Amélias.

 

 

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Falsa depressão

Imagine a cena:

Você acorda pela manhã, olha para o relógio e, mesmo desejando mais cinco minutinhos, coloca os pés no chão após estralar vigorosamente as costas. Repassa mentalmente a sua rotina daquele dia, medindo cada ação para cada possível reação. Guiado pela incerteza do dia que está nascendo, ignora a cara feia do chefe e a briga com a namorada no dia anterior a fim de fazer do presente algo minimamente prazeroso. Existe algo que desperta essa Continuar a ler

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Fuck Songs – As melhores músicas para criar AQUELE clima

Não que isso seja o essencial. Uma boa pegada com palavras sussuradas, por si só já deve ser estimulante o bastante para compôr o clima de um sexo delicioso. Não serão aquelas pétalas de rosas espalhadas pela cama ou as velas aromáticas que tornarão a noite inesquecível. Se as pétalas estiverem murchas ou a vela se apagar, foda-se. Agora… E se de repente começar a tocar uma música ridícula na rádio, durante o ato? Uma música que você deteste? Uma música que te faça lembrar da sua avó? Melhor evitar, concordam? Continuar a ler

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Estou saindo do armário

Calma gente, não é o que vocês estão pensando! Não virei shimbalaiê!
A questão é que estou saindo do armário em outro sentido: estou começando a assumir para mim mesma e para a sociedade o fato de que eu não tenho religião. E digo mais, assumir que não acredito em deus.
Desde pequena eu não conseguia aceitar a ideia de que um livro poderia regrar toda a minha vida, e que um ‘cara lá de cima’, que dizia que me amava, me mandaria para o inferno se eu mentisse para a minha mãe sobre ter arrumado o meu quarto. Sentia-me incomodada quando eu ameaçava fazer alguma peraltice de criança e minha avó me desafiava com um sonoro ‘deus castiga, menina’. Continuar a ler

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Nanna e a mordidinha no pé da galinha

Já comi carne de jacaré, de coelho, de búfalo, ova de peixe, entre outras comidas exóticas. Considero até normal, carne é carne, né. Nunca tive essas loucuras de tentar virar vegetariana, não consigo, eu sou MUITO adepta da prática do bom e velho churrasco com a família, desde meus primórdios. Mas o que eu NÃO CONSIGO entender é o porquê do costume de algumas pessoas em comer partes como pé de galinha, pescoço, rabo de porco, língua, entre outros. MEU ZEUS, POR QUE É QUE TEM GENTE QUE COME ISSO?

O mais engraçado é que eu tive um ex namorado que comia todas as carnes ‘alternativas’ citadas acima. E o mais engraçado AINDA, é que ele dizia gostar, principalmente, de pé de galinha, e de orelha de porco junto com feijoada. Não satisfeito em comer essas coisas estranhas, ele tentava me convencer do quanto isso tudo era bom. Ele “não consgue comer uma feijoada sem ter uma cartilagenzinha pra mastigar junto com o caldo”, segundo as palavras dele próprio. Até entendo que a ~verdadeira feijoada~ tem altas partes malucas do porco, que feijoada sem essas partes é apenas feijão preto, etc etc. Mas tenho o direito de não curtir uma ‘cartilagenzinha’.

Lembro como se fosse hoje o dia em que fui à casa do meu ex, à convite da mãe dele, para saborear a famosa galinhada que ela fazia. Tudo muito bom, tudo muito bem, a galinhada estava deliciosa. Foi aí que começou a discórdia: meu ex, quando foi encher o prato para repetir a refeição, colocou, junto com os pedacinhos de frango, UM PÉ DE GALINHA. Piadista como ele era, achei que fosse brincadeira. Achei, do fundo do meu coração, que ele iria simular uma degustação no pé de galinha e ia sei lá, jogar fora depois, ~só de zuera~. Eu estava errada. Ele comia o pé de galinha com o maior gosto. Quando olhei ao redor, foi que constatei: TODOS comiam pé de galinha. TODOS. Com a expressão abismada em meu rosto, comentei com ele alguma coisa sobre eu achar estranho comer pé de galinha. Na hora, me arrependi de ter feito isso. Ele levantou a voz, bravo por eu INSINUAR que achava, de certa forma, nojento comer aquilo.
Foi aí, caro leitor, que o capim comeu a vaca.
Iniciou-se uma discussão na mesa. O típico almoço feliz em família foi arruinado. Destruí um lar. Quebrei a serenidade. Dei um tapa na cara da sociedade.
De repente, todos começaram a argumentar sobre o quanto eu estava errada, e o quanto o pé de galinha era gostoso.
Então, aconteceu o que eu mais temia:

– NANNA, DÁ UMA MORDIDINHA. VOCÊ VAI GOSTAR, CONFIA EM MIM.

esse era meu maior medo

Mordi. Mordi um pedaço tão pequeno que nem precisaria mastigar. Fiz de conta que mastiguei, bebi um gole de coca cola e engoli. “Pronto, era isso que vocês queriam ver?” – eu pensei.
De uma coisa eu tenho certeza: se eu tivesse dito que não gostava de alguma coisa bem comum, macarrão, por exemplo, ninguém teria me forçado a “dar uma mordidinha” no macarrão.

Ainda bem que é ex, né galera?

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Minha janelinha

Eu nunca fui a pessoa mais aberta do mundo, quem me conhece desde pequena sabe disso. Quando criança, tive a minha fase antipática (a ponto de, inclusive, evitar olhar nos olhos das pessoas), que durou até o nascimento do meu irmãozinho mais novo.

Hoje em dia sou essa pessoa alegre, otimista, espontânea e vermelha que vocês conhecem. Entretanto, ainda carrego comigo uma característica dessa minha época. Continuo sendo extremamente fechada.

Meus problemas, minhas inseguranças, dúvidas e dilemas eu guardo comigo. Nunca gostei de demonstrar fragilidade, tanto psicológica quanto fisicamente. Construí uma blindagem em volta de mim mesma com uma janelinha bem difícil de abrir – só consegue aquele que for extremamente digno da minha confiança a ponto de ter contato com as minhas fraquezas. Se algum dia eu me abri, chorei no seu ombro, meus parabéns (ou pêsames): você ultrapassou a janelinha.
Essa minha certa exposição na web tem me ajudado a lidar com isso de forma positiva. Abro-me no Twitter de uma forma que, até então, era extremamente raro acontecer na vida “real”. Tenho um problema? Conto no twitter. Tenho uma alegria? Conto no twitter. Engasguei com um caroço de azeitona? Conto no twitter.

Mas até que ponto isso é bom, Nanna? E a sua privacidade?
– Obviamente tenho um limite do quão profunda é a revelação que faço na web. Nunca cito nomes, não gosto de indiretas. Tem coisas que, por mais que a gente queira colocar pra fora, é melhor não. Nanna Minetto não é uma personagem, portanto, pessoas do meu convívio pessoal têm acesso ao que eu digo e penso.

Nanna, você diz que é fechada, blablabla, mas fez um ensaio sensual. Explica isso direito!
– São tipos diferentes de exposição. Aliás, fazer um ensaio sensual muito bem repercutido na web ajudou MUITO na minha auto aceitação, e acredito que todas as meninas que passaram por isso tiveram a mesma sensação. Mas isso é assunto para outro post. Não consigo ser “cara-de-pau”, por exemplo, diferente de pessoas que nascem com uma espécie de talento (se é que isso é um talento, né) para ser assim. Não consigo jogar verdades cuspidas e escarradas na cara das pessoas, eu sempre fico remoendo um sentimento e acabo não dizendo nada. Em contrapartida, tenho coragem para assumir os visuais mais incomuns e bizarros (tipo o dia em que fui ao shopping de batom azul, mas isso também é assunto para outro post).

Já se arrependeu de ter exposto demais a sua intimidade online?
– Hmm… Sim e não. Com os followers que não conheço pessoalmente, longe do meu convívio pessoal, nunca passei por nada de ruim, muito pelo contrário. O carinho que recebo dessas pessoas me faz muito bem. Mas já aconteceu de eu expor alguma situação no twitter e causar uma discussão no meu convívio REAL.

Eu, sendo tão fechada quanto sou, encontro na escrita uma maneira de expressar tudo aquilo preso aqui dentro. Seja uma boa notícia, uma piada sem graça, uma indignação, ou aquele mesmo caroço de azeitona.

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O maior lipdub da história

Se tem um tipo de viral que me agrada bastante, são os lipdubs. Pela sincronia, pela alegria, pela (aparente) naturalidade daquilo tudo… Acho o máximo! A ideia de juntar uma galera pra dublar uma música e fazer um videoclip parece bem simples, mas caaara… Não deve ser fácil. Porque né, sempre tem aquela galera mais babaca que erra as cenas por burrice ou até mesmo de propósito, zoando toda a gravação.

Hoje eu me deparei com o video de um lipdub feito por uma galera. Uma galera grande. Muito grande. UMA CIDADE! Continuar a ler

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